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História da Vacinação

  • A história da vacinação se inicia muito antes de Jenner com a anti-variólica, mais de mil anos atrás com os chineses através do uso de secreção de feridas de pacientes com varíola, para contaminar outras pessoas por via nasal (variolação), induzindo um quadro leve da doença.

  • A variolação foi introduzida na Europa por Lady Mary Wortley Montagu no séc. XVIII, empregada pela primeira vez em 1721 na Inglaterra. Nos Estados Unidos, ela foi introduzida pelo Reverendo Cotton Mather, que aprendeu a técnica com escravos africanos.

  • Foi através do conhecimento prévio da variolação que Jenner desenvolveu a vacinação com material retirado de vacas leiteiras, após observar que ordenhadeiras do condado de Gloucester eram resistentes à varíola.

  • A vacinação se popularizou em pouco tempo, tendo sido adotada pelos exércitos de Napoleão e difundida para praticamente o mundo todo.

  • Introdução da vacina anti-variólica no Brasil em 1804 por Felício Caldeira Brandt, a pedido de fazendeiros da Bahia.

  • Final do séc. XIX : desenvolvimento da microbiologia tornou possível obter vacinas em laboratório.

  • Pasteur : estudando a cólera aviária, percebeu que após diversas passagens in vitro a bactéria perdia sua virulência, sem perder sua capacidade de gerar anticorpos. Estava descoberta a atenuação e como obtê-la em laboratório. Desenvolveu a vacina anti-rábica, utilizada primeiramente em 1885.

  • Primeira metade do séc. XX : BCG e a vacina contra a febre amarela. A primeira, a mais amplamente utilizada no mundo.

  • 1949 : cultivo de vírus em linhagens celulares in vitro, com posterior produção de vacinas ; estes estudos levaram ao prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1954 (J.F.Enders, T.H.Weller e F.C.Robbins).

  • 1954 : Salk obteve a vacina inativada contra a poliomielite.

  • Durante as décadas de 50/60 várias vacinas de vírus vivo atenuado foram desenvolvidas : poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba. A da varicela é mais recente.

  • Biologia Molecular : permitiu manipular vírus e bactérias, sem utilizá-los por inteiro, para obter o máximo poder imunogênico, garantindo mais segurança e tolerabilidade. Exemplos desta tecnologia são as vacinas da hepatite B e do HPV.

  • A perspectiva para o desenvolvimento de novas vacinas é muito ampla, mais imunogênicas e seguras, e que vão conter somente os componentes necessários.

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