Classificação Geral das Vacinas
Vacinas inativadas ou inertes:
Inteiras ou fracionadas, nas quais o agente é inativado (por formaldeído, por exemplo) e fica incapaz de se multiplicar. São muito seguras, sem possibilidade de originar a doença. A desvantagem é de requererem de três a cinco doses para induzir resposta imune adequada, com reforços subsequentes. Podem ser polissacarídicas (contra a febre tifoide, e pneumocócica 23 valente) e polissacarídicas conjugadas (Haemophilus influenzae b – Hib, pneumo 10 e 13 valentes).
Exemplos : Hep. A, DTPa, influenza, Hep. B
Vacinas “vivas” atenuadas:
O agente patogênico é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. Quando inoculado, multiplica-se sem causar doença, estimulando o sistema imunológico.
São eficazes geralmente com apenas uma dose, exceto as de administração oral (pólio e rotavírus). Existe um risco pequeno de que as formas atenuadas possam levar a formas perigosas de infecção.
Exemplos : BCG, SRC (sarampo, caxumba, rubéola), febre amarela, varicela.
Vacinas de organismos modificados:
São as mais recentes, geralmente vírus modificados em laboratório, os quais recebem no seu genoma genes determinantes de componentes antigênicos de outros vírus. O resultante é um vírus não patogênico, e com as características antigênicas de outros vírus, contra os quais se deseja imunizar.